quinta-feira, 18 de junho de 2009

Uma questão de consciência

Agora que temos acesso à história ao contexto e até alguns vídeos podemos então pensar de que forma nos relacionamos com a manipulação.
Se existem até vídeos explicativos, cursos e workshops, por que não um individuo que sempre gostou de fotografia envergar por este meio, quer dizer as ferramentas tão lá, o equipamento existe e é cada vez mais prático e rápido, porque não experimentar?
Como se pode limitar isto?
Como se colocam as regras?
A lógica do Wikipédia já tomou conta da área visual, qualquer pode escrever e mostrá-lo, a imagem não deixou de ser diferente.
A Internet é apontada como grande culpada por alguns profissionais, que esta veio a diluir valores e princípios dos cidadãos e dos profissionais. Há quem olhe ainda a Internet como o destruidor das regras. Como se coloca em prática as regras num espaço tão vasto? Penso que talvez seja melhor uma instalação da liberalização das imagens e deixar o público escolher. É ele que as consome diariamente e de diversas formas. A resposta poderá estar na forma como cada um é educado, como cada um vê essa ilicitude, se ela existe ou não, cabe à ética de cada um.

Contudo mantenho a posição que, existem casos que devem ser colocados um travão, não será o da força, mas talvez o da repressão e castigo. Um profissional tem ainda mais dever que um cidadão amador percorrer o caminho mais honesto, deve existir além de uma deontologia profissional uma auto-censura, um reconhecimento de que há práticas fraudulentas que podem influenciar uma sociedade, se não uma mentalidade mundial sobre determinado assunto. Permanece aqui implícito que um profissional deve antes de tudo lembrar-se para quem trabalha, não para a empresa, mas para o PÚBLICO.

Continuamos na verificação e na apresentação de casos e voltaremos mais tarde a esta reflexão.

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